Genteee, descobri que sou uma mulher de quinta!! É isso mesmo! De quinta!
De quinta-feiraaaa! rá rá rá. Que na minha opinião é o melhor dia da semana, praticamente é a abertura oficial do final de semana.
Aqui na redação, onde humildemente trabalho, minha colega e eu apelidamos carinhosamente as quintas-feiras de Infinitas. Porque geralmente elas são muito, muito infinitas.
O dia custa a passar, ponteiro do relógio fica preguiçoso que só ele, papel pra todo lado, mesas cheias (não! não somos ecologicamente corretos). E depois de um dia longo, exaustivo e quente, saimos rumo ao velho e bom happy hour, que por sinal se torna infinito também para fazer jus ao apelido claro. E como consequencia dessa reuniãozinha básica pós expediente, acabo voltando pra casa lá pelas 02:00 da madrugada, completamente alcoolizada (leia-se: sistemas nervoso e periférico comprometidissimos!!)
E o preço que se paga é alto, e vem faturado sempre no dia seguinte, na pobre sexta-feira, que foi entitulada: O Dia da Ressaca Mor.
Os olhos ao abrir, ficam como se estivessem cheios de areia, a cabeça parece que vai explodir, vozes? não por favor, sussure é melhor, e o gosto de cabo de guarda chuva na boca? (se bem que eu nunca chupei um guarda chuva, pra saber que gosto tem). Ahh sexta, maledita!!
Injustiça com a pobre sexta? Mádejeitonenhum!! Injustiça, foi a hora em que o garçom chegou pela 26ª vez na nossa mesa (cedo ainda) para anunciar o fechamento do bar, suspeder nossa cerveja!!!
Em coro o pessoal da mesa: Mas como? já? tá cedo, meu querido!
Garçons, seres iluminados, tem o dom da paciência e da delicadeza (não é via de regra, há estabelecimento e estabelecimentos), expulsam mesmo! sem a menor cerimônia, deu a hora de fechar? então é hora de fechar.
Ok, eles tem que descansar, eu sei. Mas e a saidera??? vai manda mais uma ai meu querido!!
Hein? Pra que buteco eu vou hoje? Ahhh...o de sempre! aquele da cerveja mais gelada.
Bora lá, Joyce?