sexta-feira, 2 de julho de 2010
Pandora? Eu?
E diz a lenda (ou mito, como quiser)...
Zeus enviou Pandora como presente a Epimeteu cujo nome significa ("aquele que pensa depois" ou "o que reflete tardiamente"). Epimeteu havia sido avisado por Prometeu para não aceitar nenhum presente dos deuses, mas, encantado com Pandora, desconsidera as recomendações do irmão. Pandora chega trazendo em suas mãos um grande vaso fechado que trouxera do Olimpo como presente de casamento ao marido. Pandora abre-o diante dele e de dentro, como nuvem negra, escapam todas as maldições e pragas que assolam todo o planeta. Desgraças que até hoje atormentam a humanidade.
Pandora ainda tenta fechar a ânfora divina, mas era tarde demais: ela estava vazia, com a exceção da "esperança", que permaneceu presa junto à borda da caixa.
A única forma do homem para não sucumbir às dores e aos sofrimentos da vida. Assim, essa narração mítica explica a origem do males, trazidos com a perspicácia e astúcia “daquela que possui todos os dons”.
E deste mito ficou a expressão caixa de Pandora, que se usa em sentido figurado quando se quer dizer que alguma coisa, sob uma aparente inocência ou beleza, é na verdade uma fonte de calamidades.
Abrir a Caixa de Pandora significa que uma ação pequena e bem-intencionada pode liberar uma avalanche de repercussões negativas.
Há ainda um detalhe intrigante que poderíamos levantar do porque a esperança estava guardada na caixa entre todos os males. Dependendo da perspectiva em que olharmos os pares de opostos, a esperança pode também ter uma conotação negativa por ela pode minar as nossas ações nos fazendo aceitar coisas que deveríamos confrontar.
PS: E tenho dito para os acontecimentos da semana.
Milena Evelyn
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário